domingo, 5 de junho de 2011

O Fantasma na Máquina (The Ghost in the Machine) – parte 1 de 3


                O que mudou em minha cabeça após a leitura deste livro:

                What has changed in my head after reading this book:
                Antes eu pensava que todos os males da humanidade brotavam do egoísmo humano... Agora não tenho nenhuma dúvida de que os males provocados pela tendência auto-afirmativa (ou egoísta) do homem não são quase nada se comparados aos provocados pela tendência integrativa do homem (senso de pertencer, auto-sublimação). Vejam o texto abaixo.

                Before I thought that all the ills of mankind came from the human selfishness ... Now I have no doubt that the evils caused by the self-assertive tendency (or selfish) of man is not nearly nothing compared to those caused by the integrative tendency of man (sense of belonging, self-sublimation). See the text below.
                “Permitam-me repetir: os crimes de violência cometidos por motivos egoístas e pessoais são historicamente insignificantes quando comparados àqueles cometidos ad majorem gloriam Dei, por causa da devoção auto-sacrificante a uma bandeira, a um líder, a uma fé religiosa ou a uma convicção política” (Koestler, pag. 272)

                “Let me repeat that: crimes of violence committed for personal and selfish motives are historically insignificant compared to those committed ad gloriam Dei majorem because of self-sacrificing devotion to a flag, one leader, one religious faith or a belief policy” (Koestler, pag. 272, free translation).
                Desta forma, quando analisamos o quanto “involuímos” em todos os conhecimentos adquiridos pelos democratas e filósofos gregos, doutores egípcios, astrônomos caldeus quando alcançamos a IDADE MÉDIA, e o quanto se matou nas cruzadas em nome de Deus, no qual exércitos de pessoas morriam aos borbotões, ou na atualidade, quando um Hitler conseguiu unir uma Alemanha inteira em torno de uma causa maluca contra os recém considerados inimigos e sub-humanos judeus, ou os atuais homens-bombas, só pra começar.

                Thus, when we analyze how "we went back" in all the knowledge gained by the Greek democrats and philosophers, Egyptian doctors, Chaldean astronomers when we reach the MEDIEVAL AGES, and how we killed ourself in the crusades in the name of God, in which armies of people to die streams, or in actuality, when a Hitler Germany managed to unite a whole around a crazy question against new enemies and considered sub​​-human Jews, or the actual suicide bombers, just to start.
                Citando mais uma vez o homem (Again quoting the man):

                “Até onde podemos olhar para traz na história, as sociedades sempre foram bastante bem sucedidas em reforçar a sublimação dos impulsos auto-afirmativos (egoístas *) do indivíduo, até que o gritão selvagenzinho de sua cabana se transformou num membro da sociedade mais ou menos respeitador da lei e civilizado. Mas ao mesmo tempo, elas falharam singularmente em induzir uma sublimação similar dos impulsos autotranscendentes. Por conseguinte, o ensejo de pertencer, abandonado sem escoadouros apropriadamente amadurecidos, manifestou-se principalmente em formas primitivas ou pervertidas...” (Koestler, pag. 283).

                "As far as we can look back in history, societies have always been very successful in enhancing the sublimation of self-assertive impulses (selfish *) of the individual, until the little savage shout-man of his hut became a member of society more or less law-abiding and civilized. But at the same time, they have singularly failed to induce a similar sublimation of self-transcendent impulses. Therefore, the opportunity to belong, abandoned without drains properly seasoned, is mainly expressed in primitive or perverted... " (Koestler, pag. 283, free translation).

... Para ser continuado (to be continued).

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