terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como vivemos nas grandes cidades (As we live in big cities)


                Desde minha adolescência faço observações sobre o comportamento das pessoas tanto nas cidades pequenas como nas grandes cidades. Sempre me surpreendia, quando ia a São Paulo, com a indiferença das pessoas com mendigos, assaltos a luz do dia, atropelamentos, etc...

                Since my teenage I observed the behavior of people in small towns and large cities. I was always surprised when I went to São Paulo, with the indifference of people with beggars, daylight robberies, run over pedestrians, etc…
                Como cada vez mais nossa sociedade se torna urbana e vive em cidades cada vez maiores, procurei saber mais sobre esta diferença de comportamento, e soube que este assunto já foi estudado antes. Vejam:

                As our society increasingly becomes urban and live in bigger cities, wanted to know more about this difference in behavior, and knew that this subject has been studied before. Look:
                Georg Simmel – Sociólogo alemão nascido em 1858:

                Georg Simmel – German sociologist born in 1858:
                Em grandes cidades ocorre a saturação de estímulos sensoriais, o que faz com que as pessoas criem uma espécie de carapaça protetora, como um mecanismo protetor, e como conseqüência o indivíduo se torna indiferente a tudo aquilo que o rodeia e parece ameaçá-lo ou agredi-lo. Como conseqüência disto, o nível de solidariedade e sensibilidade para com o próximo também reduz. Por tanto, eis o desafio. Nos tornamos cada vez mais insensíveis.

                In large cities occurs the saturation of sensory stimuli, which causes people to create a sort of protective shell, as a protective mechanism, and consequently the individual is indifferent to everything that surrounds him and when it seems to threaten or strike it. As a consequence, the level of solidarity and sensitivity toward others also reduces. Therefore, it is the challenge. We have become increasingly insensitive.
                Marc Augé – Etnólogo francês nascido em 1935:

                Marc Augé - French ethnologist born in 1935:
                Ele conceitua LUGAR como um espaço onde se exerce uma convivência descontraída, enriquecedora e onde ocorrem intercâmbios construtivos de idéias e sensibilidades. Em contrapartida, NÃO-LUGAR é o espaço onde, por determinadas razões, ocorrem a restrição desta liberdade e descontração, tornando-se não acolhedor.

                He conceptualizes PLACE as a space where it has a relaxed living, where there are rich and constructive exchanges of ideas and sensibilities. In contrast, NON-PLACE is the space where, for certain reasons, there are the restriction of that freedom and relaxation, making it not welcoming.
                Um exemplo de LUGAR seria um espaço público onde o indivíduo realiza intercâmbios culturais, exerce a criatividade de forma positiva. Um exemplo de NÃO-LUGAR é quando ocorrem estímulos excessivos, o que faz com que o indivíduo crie a tal da “carapaça protetora” e sua capacidade de ser receptivo e criativo se torna reduzida (vide Georg Simmel).

                An example of PLACE  would be a public space where the individual conducts cultural exchanges, carries out the creativity in a positive way. An example of NON-PLACE is when there is excessive stimulation, which causes the individual to create that the "protective shell" and its ability to be receptive and creative becomes reduced (see Georg Simmel).
                Vejamos então o que nos ocorre todos os dias. Saímos de nosso lar – um LUGAR – e pegamos um trânsito em nossos carros – vias públicas = NÃO-LUGAR – para irmos a algum lugar que pode ser considerado um LUGAR ou não.

                Let us see what happens to us every day. We left our home – a PLACE - and we take our cars in transit - public roads = NON-PLACE - to go somewhere that can be considered a PLACE or not.
                Disto nos resta refletir sobre se de fato o que temos em nosso lar pode ser considerado um LUGAR, pois nem todos podem fazer a mesma afirmação – pessoas que moram em cortiços e favelas, por exemplo – e o quanto, na medida em que vestimos nossa “carapaça protetora” para enfrentar o dia a dia fora de nosso lar ou do clube no final de semana, não estamos nos tornando cada vez mais insensíveis e menos solidários com nossos semelhantes.

                It remains for us to reflect on whether in fact what we have in our homes can be considered a PLACE, because not everyone can make the same claim - people living in slums and shanty towns, for example - and how, as we wear our "protective shell " to the everyday routine out of our home or the weekend club, we are not becoming more callous and less solidarity with the people in need.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Voando sobre as núvens - Flying over clouds





                Voo espetacular em Santa Rita do Sapucaí, num dia chacoalhado de pré-frontal, com direito a entubada e algumas fechadas. Mineiro fez sua primeira tirada e Romero, ao final, faz um excelente pouso de duplo no pesqueiro. Duração do voo: 50 minutos. Vídeo de 4 minutos, musica de Porcupine Tree – Navigator.

                Spectacular flight in Rita Saint of the Sapucaí, one shake day of pre-frontal, with rights to get into the clouds and some collapses. Mineiro made his first cross and Romero, to the end, realized an excellent landing in tandem flight in the fishing site. Flight duration: 50 minutes. Video of 4 minutes, song of Porcupine Tree – Navigator.